Drum Poems, Lou Vives, 2025

Lou Vives (1999) é um artista luso-espanhol residente em Amsterdão. Apresenta uma nova versão da sua série de performances Drum Poems, que tem vindo a desenvolver no último ano. Apenas com voz e bateria, os Drum Poems exploram a repetição como ferramenta para transformar imagens e os seus significados. A versão apresentada no programa centra-se nas tensões entre as experiências transitórias e a memória. Um ensaio poético que parte de nunca ter lido Mark Fisher, as grutas de Altamira, e o poder do Erótico segundo Audre Lorde.

Lou Vives (1999) is a Portuguese-Spanish artist based in Amsterdam. He presents a new version of his Drum Poems performance series, which he has been developing over the past year. Using only voice and drums, Drum Poems explores repetition as a tool for transforming images and their meanings. The version presented in the program focuses on the tensions between transitory experiences and memory. A poetic essay that starts from never having read Mark Fisher, the caves of Altamira, and the power of the Erotic according to Audre Lorde.

AMOR FATI, Cláudia Varejão, 2020.

Amor Fati vai ao encontro de partes que se completam. São retratos de casais, amigos, famílias e animais com os seus donos. Partilham a intimidade dos dias, os hábitos, as crenças, os gostos e alguns traços físicos. A partir dos seus rostos e da coreografia dos gestos, descobrimos a história que os enlaça. Assente na vida quotidiana, o filme desenha diante dos nossos olhos um coro de afectos e da memória colectiva de um país, convocado o discurso de Aristófanes no Banquete de Platão: “Não será a isto que vocês aspiram –  a identificarem-se o mais possível um ao outro, de forma a não mais se separarem noite e dia? Se é essa a vossa aspiração, estou disposto a fundir-vos e soldar-vos numa só peça, de tal modo que, em vez de dois, passem a ser um só.”

Amor Fati seeks out parts that complete each other. These are portraits of couples, friends, families and animals with their owners. They share the intimacy of daily life, habits, beliefs, tastes and even some physical traits.  From their faces, from the choreography of their gestures, we unveil the story that entwines them. Drawn from everyday life, right before our eyes the film portrays a chorus of affections and the collective memory of a country, summoned Aristophanes’ speech at Plato’s Banquet: “Isn’t that what you aspire to – to identify each other as much as possible, so that you no longer part ways night and day? If that is your aspiration, I am willing to merge and weld you in one piece, so that, instead of two, you become one. ”

More info: https://amorfatifilm.com


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