Inauguração: Dia 06 Nov | 17h00
BIO – Hugo Ferrão (Lourenço Marques, 1954)
Hugo Ferrão é artista plástico, investigador e professor associado de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Doutorado em Belas-Artes/Pintura (2007), possui também o título de Professor Agregado (1996).
Na FBAUL, criou as disciplinas Cibercultura, Ciberarte e Realidade Virtual, e coordenou o Doutoramento em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade. Fundou o Centro de Investigação em Ciberarte e o CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes, onde foi Diretor, Investigador Principal e Presidente do Conselho Científico (2006–2012).
Foi membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa (2011–2017) e da Escola Artística António Arroio (2011–2020). É Académico Efetivo da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa (desde 2018) e presidiu à AAPTA – Associação de Artistas Plásticos e Técnicos Afins (Vice-presidente 2016–2020; Presidente desde 2021).
A sua investigação aborda pintura, simbolismo, tapeçaria, ciberarte, cibercultura e realidade virtual, explorando o impacto destas áreas na arte contemporânea. No campo artístico, desenvolve um trabalho entre o abstracionismo lírico e a nova figuração, com participação regular em exposições coletivas desde 1985, 11 exposições individuais e dois prémios de pintura.
O que nos vai na alma e queremos contar…
Desenho, Pintura, Fotografia e Instalação
A exposição Os Lugares da Alma leva-nos por um percurso visual e sensorial através de quatro formas de expressão: desenho, pintura, fotografia e instalação. Apesar de diferentes, estas linguagens artísticas unem-se para mostrar uma visão íntima e profunda sobre o que é ser humano.
Para Hugo Ferrão, criar arte é uma necessidade: contar para compreender, representar para acalmar, inventar para ir além da realidade. Ele convida-nos a entrar no seu mundo interior, onde as imagens (desenhadas, pintadas ou fotografadas) mostram sentimentos profundos e tentam fazer sentido do caos à nossa volta.
As obras que vemos são como “marcas” feitas no espaço pessoal do artista – o seu mundo, o seu atelier. Lá, ele mistura matéria e memória para dar forma ao que não se consegue explicar com palavras, apenas sentir.
Os Lugares da Alma é uma viagem entre o que se vê e o que se sente. Cada obra é uma prova de que alguém esteve ali, deixou uma marca, resistiu ao esquecimento. É um arquivo feito de imagens, onde vivem as memórias que criamos e que, ao nos olharem de volta, nos fazem pensar sobre quem realmente somos.