Sábado, 11 de outubro, 17h00, Auditório da Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa.
Com um programa integralmente preenchido com música de compositores franceses, os alunos da academia da Metropolitana dão início a mais uma temporada de concertos «Ensaio Geral». Tudo começa pela sonoridade modernista de Edgard Varèse, que em 1923 compôs Octandre. Este título, no contexto da botânica, significa uma flor com oito estames. Por analogia, a partitura destina-se a oito instrumentistas – flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone e contrabaixo. Depois, de Maurice Ravel, interpretam Le tombeau de Couperin, de 1919, um memorial de guerra que, na vez de tristeza e heroísmo, nos surpreende com uma suíte de danças barrocas. Em tom sarcástico, remete para a nostalgia e graciosidade de uma experiência improvável em contexto de guerra. Terminam com uma partitura mais clássica, mas plena de juventude e irreverência. A segunda sinfonia de Camille Saint-Saëns foi composta em 1859, quando tinha 24 anos de idade. Resulta da conjugação do classicismo alemão com a sensibilidade francesa, da formalidade com a elegância.
Programa
E. Varèse OctandreM. Ravel Le tombeau de CouperinC. Saint-Saëns Sinfonia N.º 2
Direção Musical: Jean-Marc Burfin e/ou Alunos de Direção de Orquestra – ANSO
Programa detalhado
Edgard Varèse (1883-1965) – Octandre (1923)7 min. 
I. Assez lentII. Très vif et nerveux – III. Grave – Animé et jubilatoireMaurice Ravel (1875-1937) – Le tombeau de Couperin (1914-1917 / orq. M. Ravel 1919)16 min. 
I. PréludeII. ForlaneIII. MenuetIV. Rigaudon

Camille Saint-Saëns (1835-1921) – Sinfonia N.º 2, em Lá Menor, Op. 55 (1859)23 min. 
I. Allegro marcato – Piu allegro – Tempo primo – Piu allegro – Tempo primo – Allegro appassionatoII. AdagioIII. Scherzo: Presto – Un poco meno mossoIV. Prestissimo – Andantino – Tempo primo

Bilhetes gratuitos para a Comunidade NOVA mediante o envio de e-mail para relacoespublicas@metropolitana.pt.

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